Abro a porta e me deparo com um sentimento que me dá arrepios, medo, confusão, me emociona e que me faz chorar, esse sentimento que aperta meu peito e sinto meu coração sendo contorcido como se tivesse dando um laço como num presente gigante. Pergunto o que ela faz aqui, de onde ela veio e quando ela vai embora, ela as vezes fria me responde que ela é o que me move, é ela que me faz viver e reviver os momentos que minha memória havia deixado num canto que eu nem lembrava mais, mas quando eu bato de cara com aquelas palavras, com aquele perfume esse sentimento cruel faz meu coração se contorcer, e ela fria e cauculista me responde que não irá embora que ficará por mais tempos me atormentando até que um dia eu possa enfrentá-la face-a-face e possa acabar com ela, mas sou frágil como uma folha de uma roseira que só de levar um esbarrão me desfaz.
Abro a porta e me deparo com um sentimento que me traz lembranças que eu não queria que fossem embora mas foram sem o meu querer, e que quando reaparecem me fazem chorar de alegria, que me dá um conforto no peito, que me coloca nas nuvens e me faz esquecer do que está em volta por alguns segundos de frescor para a minha mente.
Já não sei se saudade faz bem ou faz mal para o meu músculo involuntário que pulsa cada vez mais forte quando penso naqueles que já se foram não para muito longe, para aqueles que estão do meu lado, dentro do meu coração mesmo que a distância signifique um pouco, mas a saudade nunca será um sentimento agradável, saudade é o pior sentimento que podiam ter inventado.