29 de janeiro de 2011

Ilusão contínua.

Em uma fração de segundos eu vejo que já não pertenço a esse mundo de tanta ilusão, onde ela bate a sua porta e você sem nem pensar deixa que ela entre e sente ao seu sofá. E quando você se dá conta que ela está pregando uma grande peça em você, você se dá conta de que a sua mentalidade foi engolida em outra fração de segundo e essa parte que foi engolida não voltará nunca mais. Mas como você conseguiu enxergar que ela estava te pregando uma peça, você se revolta e tenta mudar o lado do jogo. Você tenta fazer o papel da ilusão e tenta fazer que ela própria se engula, porém com o passar do tempo você consegue enxergar mais uma vez que ela está te manipulando e você achando que estava por cima na tal situação. É quando você deixa de lutar contra ela, e tenta se aliar a mesma, é aí quando você consegue se afastar dela para nunca mais voltar porém acaba te deixando com saudades. Pois é esse o intuito da ilusão, ficar contra você, e quando você se alia ela, ela te deixa para nunca mais voltar. É dessa forma que as coisas funcionam, ou ela manda no jogo e você se ferra, ou ela te deixa livre e você sente saudades dela.
Essa é a ilusão dona do mundo e de você, quanto mais você a conhece mais idiota você acaba de tornado mas é desse jeito que as coisas funcionam. Quando você começa a escrever sobre a ilusão, você também acaba observando que o texto que você fez não se passa de uma mera ilusão que você criou para tentar se sentir menos iludido, e isso deixa você com menos esperança de escrever outros textos, porque acaba te dando mais preguiça de pensar, mais preguiça de digitar, e até mesmo mais preguiça de viver. Isso só porque você percebeu que é mais um iludido no meio de tantos outros pelo o mundo. 

19 de janeiro de 2011

Turbilhão de confusão.

Tenho viajado muito em meus pensamentos, também tenho visto que meus pensamentos mudaram e que eu mudei. Eu agora aprendi que dá para resistir a todas as tentações que sempre me cercaram e a verdade é que quando eu me deixei levar, foi porque eu quis e não por uma força mais que eu fingia que existia. Hoje, meus pensamentos são diferentes do de alguns a algum tempo. Eles se transformaram, e tudo que eu acreditava ser certo se perdeu no tempo, assim como tantas outras coisas que já se perderam e eu sequer percebi.
Porque minhas atitudes para certos fatos tem mudado se eu sequer sofri uma lavagem cerebral, AH! esse deve ser o ponto, talvez enquanto eu estava dormindo essas atitudes entraram por osmoze em minha mente e só quando eu acordei eu vi o que tinha acontecido comigo. Ou talvez isso tudo não passa de mera imaginação minha, talvez eu não tenha mudado só tenha aprendido separar certas coisas. Deve ser esse ponto que eu quero chegar e não sei. Tudo tem se misturado e se tornado um emaranhado de confusões que se tornou uma micelania de pensamentos inúteis mas com um certo proveito, esse proveito pode ter sido em qualquer coisa, desde eu escrever mais um texto no blog, ou simplesmente para eu ver que nada do que eu já fiz um dia tenha valido um certo valor moral.
Esse texto está ficando igual ao meus pensamentos, um turbilhão de palavras sem sentido incluídos nesse mundo de matéria. Vejo que tenho materializado os meus pensamentos trazendo mais uma coisa inútil a esse mundo sem sentido. Ah, vai ver esse mundo faz todo sentido e eu é que dificulto ele. Esse deve ser o verdadeiro motivo de eu estar aqui, amenizar minhas culpas tentando não dificultar as coisas, mas é o que não acontece e isso acaba se tornando uma bola de neve de confusões.
É esse ponto que eu quero chegar, onde eu não consigo mais ver o que se passa na minha mente, e ainda fico querendo materializar o incerto, fazendo e trazendo mais uma dificuldade nesse mundo onde eu tento melhorar, mas acabo dificultando.

18 de janeiro de 2011

Passado, presente e meu futuro;

Esses dias tenho me controlado bastante para não cometer mais erros, tenho feito de quase tudo para não mais errar nos mesmos atos e nas mesmos pensamentos, mas como já se não me bastasse o passado tem batido a minha porta, mais com um gostinho a mais. Naquela época era tudo um conto de fadas, onde eu achava que tudo o que eu sentia era o certo, e o mais perfeito do mundo, hoje já consigo ver que foram apenas momentos mas que na hora não parecia ser coisa passageira. Hoje, tenho sentido o passado voltar com um gostinho a mais, ele tem voltado de uma forma diferente, tipo aquelas paixões agudas que começam e não querem irem embora. O meu passado, o meu primeiro, tem vindo devagar aliás ele nunca deixou de estar ali presente, ele sempre soube me ajudar, me fazer rir e fazer eu falar coisas que não digo para nenhuma outra pessoa que eu conheço na face da Terra. Ele tem um gostinho de infância, aliás nós tivemos o nosso primeiro amor juntos e hoje somos grandes amigos mas será mesmo que tudo há de dar em um lugar bom? Ou será que tudo vai estar sendo jogado pelos ares daqui a algum tempo? Eu já não sei as respostas. Já pensei em pensar em quais são as respostas, mas acabei desistindo porque se eu pensar e planejar demais, vai tudo virar pó como já virou da primeira vez.
Toda essa amizade que criamos se tornou mágica e especial para mim, e ele não sabe o quanto. Eu nego, eu diminuo ao máximo para ele não saber simplesmente para não aumentar o ego dele, mesmo com esse meu jeito de ser, ele sabe muito bem o quanto me faz bem, mesmo sabendo que eu não admito nunca. Mas o que importa mesmo, é o que criamos desde a um tempo atrás.

Ps: Poxa, ta na hora de cortar o cabelo rs

14 de janeiro de 2011

Folhetim.

Se acaso me quiseres                    
Sou dessas mulheres                                          
Que só dizem sim                                    
Por uma coisa à toa                                        
Uma noitada boa                  
Um cinema, um botequim.
                                                                                                                       Cada verso meu.

eu sei que você me quer, e não finge não querer
dessas, que você sempre encontrou
dessas mesmo, que você está imaginando
é, qualquer coisa pode me ganhar fácil
até mesmo se for, uma boa dança, ou um amor na cama
ou uma coisa romântica, ou uma coisa grosseira como você.

E, se tiveres renda                                                      
Qualquer coisa assim                                                    
Como uma pedra falsa        
Um sonho de valsa                                                                      
Ou um corte de cetim.                          

mas se a sua conta for grande
aah, eu aceito um presente sim
ou, qualquer coisa do gênero
como aquele brilhante falso que você ia dar a sua mulher
ou uma mera dança
ou aquele vestido, daquela vitrine daquela loja.

E eu te farei as vontades                                            
Direi meias verdades                              
Sempre à meia luz                                                                                               
E te farei, vaidoso, supor        
Que é o maior e que me possuis.           

te darei tudo o que você quiser
direi quase verdades, e quase mentiras
(...)
e encherei o seu ego, só para te deixar mais nas alturas
mentirei, dizendo que és o único na minha vida, e que não há outro.

Mas na manhã seguinte              
Não conta até vinte  
Te afasta de mim                                                                                                      
Pois já não vales nada                                                              
És página virada                                      
Descartada do meu folhetim.                                              


não pense em me tocar
não ouse me olhar
porque você não se passa de apenas mais um
que ficou para traz, assim como tantos outros também já ficaram
e que hoje, já não fazem parte da minha história.



4 de janeiro de 2011

Medo.

Tenho medo do novo e do antigo.
Tenho medo de novo e do amigo.
Tenho medo do desconhecido e do fingido.
Tenho medo de mudança e de criança.
Tenho medo do amor mas muito mais da dor.
Tenho medo do que rói mas muito mais do que corrói.
Tenho medo das rimas e de carismas.
Tenho medo da criatividade e também da infantilidade.
Tenho medo do amanhã e de perder a manhã.
Tenho medo do perverso, do obscuro do inverso e de pão duro.
Tenho medo de não acordar, e de me suicidar.
Tenho medo de sentir medo, e medo do meu próprio medo.
Tenho medo de não acordar, mas já pensei em me matar.
Tenho medo de ser infeliz, e tenho medo de cicatriz.
Tenho medo de viver, mas não penso mais em morrer.

#  Medo é para ser combatido.

3 de janeiro de 2011

Em dois mil e dez o ano foi assim, nota dez. Para ser bem clichê e desnecessário venho a dizer que ele foi um ano de grandes fatos marcantes, amigos importantes e felicidades compartilhadas, vitória e além de tudo aprendizado. Eu aprendi a cultivar amigos, e a ganhar irmãos. Foi um ano de grandes realizações e bastantes zuações. Esse ano eu descobri que eu ainda não aprendi a beber, e que ainda sou criança perante a minha mãe. Sou muito ridícula a vista de namorados de ex ficantes. Sou tudo de ruim para a namorada de certos amigos.
O ano que se passou trouxe para mim o maior presente que eu pude ganhar nesse mundo, que foi o meu irmão de sangue de volta a vida. Só quem sabe entende do que eu falo. Não tenho muito o que dizer sobre o ano que se passou, pois ele foi o melhor ano já vivenciado por mim, e por infelicidade ele passou voando que eu nem percebi que ele se foi tão de pressa que eu não pude dizer nem um último Adeus.
Esse ano que se incia eu prometo para mim mesma que não farei planos, e nem farei pedidos. Porque o único pedido que eu pedi para que não acontecesse ano passado, acabou acontecendo. 'Eu prometo não me apaixonar'. Era o único pedido que eu queria de verdade que não acontecesse, mas acabou acontecendo sendo bom ou não, acabou acontecendo. Enfim, esse ano começou meio sem inspiração para a escrita, e vejo que já foi começar o ano com o pé esquerdo para o meu lindo blog. Então, que esse ano eu não faça promessas.