4 de janeiro de 2011

Medo.

Tenho medo do novo e do antigo.
Tenho medo de novo e do amigo.
Tenho medo do desconhecido e do fingido.
Tenho medo de mudança e de criança.
Tenho medo do amor mas muito mais da dor.
Tenho medo do que rói mas muito mais do que corrói.
Tenho medo das rimas e de carismas.
Tenho medo da criatividade e também da infantilidade.
Tenho medo do amanhã e de perder a manhã.
Tenho medo do perverso, do obscuro do inverso e de pão duro.
Tenho medo de não acordar, e de me suicidar.
Tenho medo de sentir medo, e medo do meu próprio medo.
Tenho medo de não acordar, mas já pensei em me matar.
Tenho medo de ser infeliz, e tenho medo de cicatriz.
Tenho medo de viver, mas não penso mais em morrer.

#  Medo é para ser combatido.

2 comentários:

  1. que coisa mais linda.! *-*

    eu tenho medo de não ter medo .-.

    beijas, borboleta.! :*

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  2. olá, eu adorei o poema, achei lindo. Tenho que admitir que eu conheci seu blog por um amigp nosso em comum, quando ele me mostrou um poste que você fez sobre ele e disse que vc escrevia muito bem, e pelo que eu li escreve mesmo, adorei o texto, todos tem medo, o medo é normal, apenas temos que não ter medo de enfrentar o medo, hihi, mas é isso, como vc disse, tbm espero que aqui seja o começo de uma amizade, pelo menos na escrita.
    Ps: Nosso amigo em comum é o Eduardo Barbério, já ia esquecendo de falar, kkk. Beijos!

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